Folhas caem sonolentas pelas beiradas
me emprestam a direção do vento
pra seguir na direção do catavento antigo,
Era o tempo dando volta nele mesmo e em mim
E este somente-nada que preenche o vazio
da casa sem quintal, de prato sem colher
que continua tocando minha ópera eterna
Era o tempo dando volta nele mesmo e em mim
Ainda pude caminhar a minha vida
e a soltei numa aureola de fumaça no ópio
Idéias vazias de contéudo algum e inteligível
Sem consciência das vinte e quatro estradas
e nem de quantas eu já passei do ponto de descanso.
Descaso é o tempo dando volta nele mesmo e em mim.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
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