sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mini-Conto da Rua

Eu a vi, a vi de relance do carro. Estava do outro lado da rua, caminhando com sua antiga bolsa semitransparente, mas se a bolsa era antiga ela se fazia inteiramente nova. Ela estava mais gordinha dando maiores formas ao seu corpo que era tão de menina, seu cabelo negro parecia mais sedoso e sem duvida a armação dos óculos mudara.

Eu sei que ela me olhou, e eu a vi. Ela viu meu semblante imutável, a apatia do medo e do choro. Seus olhos que eram sua dádiva agora continham o escárnio, a fome pela astúcia e apta aos joguinhos amorais. Pensei comigo em fazer algo, talvez pudesse mudar algo, puxaria o carro e quem sabe com certo tempo conseguisse a antiga menina tola que encontrei há anos atrás. Infelizmente sabia que não valia mais a pena.

Ela fez o que queria, não tenho mais este dever. O sinal abriu e nos entreolhamos esperando o que faríamos então. Eu só pude puxar os óculos escuros e encobri meus olhos por uma ultima vez pra ela e enfim pisei devagar no acelerador. Mas a pergunta que fica, porque as mulheres acham que caminham pelo caminho certo? E principalmente, porque isto acontece justamente com as que eu amo?

(A vida é uma droga mesmo...)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tentativas Frustadas, um Arroubo Mental e mais Arranques Sexuais. (idem as Crônicas da Sala de Aula)

Lembram-se do rapaz de camiseta escura a là Rock'and'hard? Pois bem, fica aqui apenas um pequeno comentário que pode ficar meio gay, então relevem, ficaria pior se eu explanasse sobre o comentário. Fica então que viramos amicíssimos, o porque também vem bem resumido:

- Gostos Musicais Parecidos (check)
- O Mesmo Suor Caústico (check)
- Diversão Inteligente e sagaz (check)
- Jogamos Tibia (checkk... uow!)

Yáh, Yáh... A chance de encontrarmos pessoas assim no mundo é de um em um milhão, e essa probabilidade aumenta quando se mora em Manaus, drásticamente pra ser mais exato. Bom, mas chega...

Vamos aos fatos mais interessantes, ou que parecem menos gay's. Começou a guerra pela vesga, as trombetas soaram e eu observei de cima da torre mais alta todos os reinos se colidindo em conflito por uma mulher de uma noite só. Mas eu sou curioso, metido a achar que sou mais que os outros então meti-me sutilmente em meio aos flancos opositores, tentando tirar proveito do que já conhecia e observava, e certamente não fui totalmente mal.

Mas infelizmente descubri na hora uma caracteristica da amada de uma noite que poderia ter descoberto mais na frente se esperasse mais algum em tempo, culpa da ansiosidade. Ela tem o que o garoto de blusa escura (amigo) chama de "Arranque"...

Arranque é um termo usado para as pessoas que falam muito, e realmente na hora mesmo, fazem pouquissimo. Entrentanto esse termo é usado necessáriamente a fatos correlacionados a relações macho-femea, ou macho-macho ou femea-femea, ou macho-femea-fem... a vocês entenderam.

Então resolvi fazer uma musica a ela, talvez eu estaria pegando muito pesado. Entrentanto eu sou o tipo de pessoa que perde a chance mas não perde a piada (que clichê!). Fica então aqui a simplória letra feita a Aline, A Ninfomaniaca:

Aline, A Ninfomaniaca.
Andava cega de amor
Com seu namorado merda
Que me fazia o favor...

(ouve-se um riff rockabilly)

Aline, A Ninfomaniaca.
Andava cheia de amor
Mas pra mim não tem problema
Não tenho ciúme amor...

(mas alguns mimimi's musicais e fim)

Eu toquei esta musica pra ela. Riu pouco, diz que gostou, na verdade gostou porque a musica ficou muito boa e ela sabe que vai fazer sucesso e ela terá uma musica, tirando o fato de chama-la de Ninfomaniaca, claro. Apartir dai vi que mulheres, e digo mulheres não esteriotipando, mas um certo grupo que conheço, não são nada além do que nossas mentes nos dizem afirmativamente enquanto nos interrogamos, então por favor, ouçam-se!

Começo então a procurar outras das gostosas que encontrei por aí. Mas não se engane, eu ainda amo o amor, só que procurá-lo nem sempre é a melhor de encontrá-lo, certo?

Capitulo menos lirico, mas é a verdade. Eu escrevo a verdade do jeito que é, então ficou isto.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

As Crônicas de Sala de Aula (ao curso e tudo mais).

Acho que a desculpa do carnaval serve? Serve, serve...

Voltando então aos casos vou começar um pequena série de textos sobre experiências em aula. Uma coisa muito menos dicente do que imaginas, na verdade nada de instituições no momento. Apenas o bom apelo social que estes lugares propõe, uma pequena sociedade de menores infratores de familias de classe média-alta.

Era manhã, estava cansado e o sol da manhã é sempre péssimo aos olhos. Entrei com cuidado para não ser notado, tentei usar roupas mais comuns e tentei me confundir em meio aquele meio mundo de jovens. Sentei-me a cadeira de plástico esperando o real momento de entrar em sala de aula, sem deixar claro de observar o que talvez me esperasse. Achei bom o que vi...

Sala de aula comecei a analisar realmente. Uma gostosa vesga, uma gostosa astuta e uma gostosa tola. Escolhas meu amigo, um futuro que talvez possa ter volta, mas sem resposta congruente. Escolhi ficar na minha, observar primeiro antes de qualquer investida. Além do que parece que outros tentaram inicialmente e ficaram apenas no bate-e-rebate.

Lembro-me ainda que dois apaixonados biologicos se cutucavam enquanto conversavam ao olhar de uma das gostosas meio vesga. Sei que você deve imaginar que vesga é algo meio repudio, também pensei nisso inicialmente, porém o corpo dava margem para esquecer durante algum tempo este problema que depois de um olhadela já parecia minimo. Ela conhecia seu corpo, não foram poucas as vezes que notei isso com seus olhares e vezes que levantou-se da cadeira para fazer algo que nem eu, nem tantos outros se lembram.

Porém um menos causto me chamou atenção. Rapaz de camiseta de rock, calça jeans desbotada, cabelos lisos e meio longos, além de um oculos comum. Ele estava no meio mas não no centro, colocou-se de lado a proposito e isso me deu ideias, não parecia de todo mal e bem humorado. Amigo? Pupilo? Talvez...

Hora do dominó no intervalo de aulas, mesas de plástico soaram o barulho do vicio da vagabundagem e da falta de responsabilidade... Amém.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Capitulo I - Sobre o Blog ou Estudo Filosofico sobre a Metaescrita

Seria simples introduzir, prologar e enfim começar mais um blog, assim como tanto outros por aí, que sem duvidas parecem muito mais convidativos que este que vos observa e fala. A minha intenção não é ser convidativo, na verdade expulso-os de qualquer intervenção no blog, individualizo a mim mesmo como se na verdade pudesse me ouvir.

Seria bom, mas acho que também necessito de certa ajuda, como podem perceber. O máximo que contarei a vocês são algumas poucas historias, ocorridos, pensamentos e o fim. Quanto ao tranta a de ter seus momentos, mas não com prioridade, nem com desleixo.

Caso deva estar pensando no que realmente eu quis dizer com tudo isso, eu digo, acalme-se. Isto não é nada mais que nada, e a inutilidade dele é util a mim, quanto você que ler este blog a comentar. Porque de que vale escrever se ninguém ler, se não ouver comentários.

Se sou sozinho, maledicente, canastra... Não sei. Talvez um pouco do eu individual um pouco mais atinado, mas nada que seja assaz cansativo.


Ou pelo menos isso é o que eu espero...