sábado, 3 de dezembro de 2011

A-deus.

- Eu disse sim pra ele.

Ela esperava que fosse mais atônito. Ela esperava que ele chorasse aos pés de uma cruz e contasse todas as coisas ruins que fez pra que ela disse-se com ternura angelical, jesus o perdoa. Na palavra diz que quando alguém faz esta escolha um coro celestial de anjos canta em festa. Mas ninguém ouviu nada naquele dia, nem houve grande comoção. Só a guria que ficou com o coração batendo alto dentro do peito e foi pra casa com a mente fértil.

No próximo domingo ele aparece na igreja, mas fala pouco, sorri menos e não parecia muito atento ao momento da pregação. E ela diz a si mesma, é dele. E se engana comentando pra ele que ela espera pela pessoa "certa". Ela não diz nada, mudo diz que apenas achou interessante e desconversa.

Em casa ela se masturba pensando nele, pensando neles sendo marido e mulher e numa noite aceitada por deus. Mas logo depois do prazer ela se martiriza pensando que coisas terríveis deus fará, e o quão nojenta ela é. Ela sente insegurança. E na próxima vez que ela o ver vai ser tenso, e vai ser como se ela fosse um lixo que se masturba na frente dele.

Eles nunca namoraram, nem vão.

E enquanto ela sofre pela separação dele, e hora chorosa pedindo a deus perdão pela masturbação. Ele está por aí, andando como sempre fez. Ele não sofre, porque sabia que ela sofreria por causa do seus deus, independente se ela estivesse com ele ou não.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um instante triste dos dias bons.

Engole aos poucos o ar que respirou
que tua boca hoje disse agouros,
maus presságios da noite anterior
e do sono que me roubaste, pensando em ti.

E eu ouvindo esse novo álbum
fiquei quieto no canto qualquer do prédio
e simplesmente chorei pela canseira
porque era a única coisa a se fazer.

E eu observei de lado tua hora
que passa muita mais rápido pra mim
girando sobre a cabeça pendente
do pescoço ali pendurado, cansado.

sábado, 20 de agosto de 2011

Quaisquer frases, no.1

Eu minto pra que vire verdade
Eu digo que não pra ter um sim
Eu não faço o que quero pra você fazer isso por mim
Se isso é cruel? Já foi mais.

A questão é clara, desapareci pra vocês.
Já achei que me perderia
Mas também não é verdade
É não perder tempo com aquilo

sábado, 6 de agosto de 2011

Toda vez que o destino...

Everytime destiny brings you to my path.

I feel your stare.
I feel your gestures.
I foresee facts.

And I know, you'll can me asking what I will do tomorrow.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O que realmente importa na vida

Sem amor você se prende dispendiosamente a qualquer afeto, pelo simples fato de ter algo que necessita. E dessa desilusão, que amigos, é a desilusão principalmente própria vem e cresce dentro de ti a fuga. Me sinto afastado e preciso das pessoas quando torço meus objetivos, quando me sinto solitário...

É ser medíocre, individualista. É matar o próprio ego, mas que me importa? Desde que eu me sinta meio satisfeito, tipo: Satis... Não que seja isso ou nada, é porque simplesmente não quero o melhor. Na verdade eu me sinto decepcionado pelo fato de não ser o melhor, de ser o que dá...

Pelo teu orgulho, e eu te deixo ter orgulho. Medo é a palavra da ordem, e sabe do que tu precisa? Que eu suma, e apareça muito depois da falta. E simplesmente te coma, só isso. É o que tu precisa, e eu também. Não mata o orgulho de ninguém nem tira o tesão. Você sai pensando que teria sido ótimo se tudo tivesse dado certo no início e eu feliz por saber que tudo o que tinha pra fazer foi feito. Na verdade há pessoas que acham que podem ter o melhor, mas o melhor pra eles é perder tudo. Perdeu, menina. Perdeu meu melhor. Perdeu meu orgulho. Perdeu meus erros. Perdeu tudo que era de verdade. Porque transa a gente paga, e você fez desdém e me deu dez reais. Dez reais!? Prefiro meu bandolim, buraco bem maior que o seu aliás.

De ti sinto um aversão. Mas até dos aversivos se sente saudades, se sente carinho. Eu prometi que seria melhor, pra ti. Mas já nem tem porque, é apenas uma palavra que me serve de consolo... as vezes.

Final de contas, quer desdenhar? Que se sentir melhor não me ligando? Não ligue. Porque qualquer dia desses. Quando não tiver melhor coisa pra fazer. Te ligo como leãozinho, um felino manhoso e te faço mil idéias bonitas e carinhosas. E tu faça pouco caso, querendo parecer melhor, com esse teu orgulho exterior mas que por dentro não passa de uma moleca. Aí eu vou lá, você vem cá e então saboreio e cuspo na prato que comi até que eu não tenha novamente melhor coisa pra fazer...

sábado, 18 de junho de 2011

Chute um título qualquer aqui

Fecha nesse resquício pensamento
a tua língua e beija apaixonada
tu e tua língua feitos de passado
em preto-e-branco procuram pra sempre

Procuram o teu velho que sumiu
talvez por um deslize do destino
talvez pelas brigas que ouviste
ou simplesmente porque é espelho
dos atos que já fiz

eu quero terminar esse escrito
mas parece que nem isso tenho poder
não tenho mais de direito nem de dizer
o meu outro lado da situação

Fico sempre entre o pensamentos
e o empecilho de não querer incomodar
te perguntar, como está?
Mas com toda a sinceridade do mundo
Você me acha um idiota.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Em favor de minhas idéia, eu que sou a lua crescente das tuas noites solitarias, te perdoei dos desabores e de toda a dor que consumi em garfadas lentas pra não vomitar. E eu me enganando fui cogitando cada velha possibilidade, me preenchendo das tuas antigas atitudes que vistas agora sempre foram a minha reprovação, meu não. Agora iluminado como ontem, e ontem mesmo cego, espero poder manter minha promessa e me esconder sem te dar mais chances de não me dar mais chances. E esperar que alguém apareça novamente.

domingo, 12 de junho de 2011

Cigarro do Ódio

Uma tragada apática olhando para o teto
A fumaça translucida vai se misturando ao ar
um gosto de saudade me abate com os olhos cerrados
e eu puxo mais um pouco do cigarro entre os dedos

Eu olho pra você, sentada ao lado
jogada sobre a cadeira de plástico
a blusa levemente erguida mostrando sua pele clara
e guarnecido me aproximo com a mão a sua cintura

Meus olhos apáticos brilham ao sorriso do sarcasmo
e num longo suspiro teu beijo-te ao pé do ouvido
eu me aproximo pelo queixo da tua boca

A fumaça ainda quente por entre os dedos
a neblina de dias menos quentes, ou mais
Apenas uma tragada pra mais uma tragédia.

21/05/10

domingo, 5 de junho de 2011

Sempre esperamos que seja eterno mesmo sabendo que o fim é proximo. Mesmo sabendo desde o início que vai dar errado e é por isso que estamos vivos...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Laysa

Eu ainda lembro de você passando por mim, fingindo que nada viu. Entrando na loja sorrindo pra atendente, virada de costas até sair passando o olho ao longe e caminhar. Levantei-me devagar te acompanhando com os olhos até perceber que você não ia voltar. Como quis chorar. Como quis esquecer que haviam pessoas ao redor de mim, ou simplesmente encontrar um canto qualquer escuro pra me jogar. Nessas horas parece que tudo é iluminado, todo canto escuro vira apenas um lugar visivel e feliz. E eu corri dali até encontrar uma cama e dormir sem hora pra acordar.

Passei alguns dias apático a tudo fingindo que nada acontecera. Até que numa noite acordei com o peito ardendo, e olhando pela janela a chuva cortando a luz dos postes chorei uma única lágrima, uma única lágrima dolorosa e amarga. Eu deveria te perguntar mas ainda não é hora. Eu não conseguiria formular um porque, um saber, um olá. Mas sei que o tempo curva meu pavor a uma simples historia triste. E este é o papel desta pequena obra, transformar minha dor em folha escrita. Talvez você apenas sorrie cinicamente pra tudo isso, mas saiba que eu simplesmente ainda acredito em ti.

domingo, 1 de maio de 2011

Leões Choram

Essa frase está em sanscrito,

é de um latim plebeu

é uma peça de Vivaldi,

um conto de cartomante.


E daquele signo do sol

esperando sentado

enquanto enxerga a presa

bebendo na beira d'agua


E a carta virada,

o oráculo biblico,

foi uma gota salgada

naquele mar estático.


Acertou meu calcanhar

pintei a tela à sangue

ganhei a cartola do Casmurro

e chorei a estrela da luz.

Conversa

Quando a tristeza amarga o coração..
e a individualidade atinada me cobre
Eu começo a pensar em desatinos..
e meios de me sentir bem pelo menos a curto prazo..
com a desgraça planejada de alguém.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Meu teatrinho

Eu chorei a muito custo
e escrevo porque não consigo
derramar todas as lágrimas

O ódio era de te pegar pelo braço
te arrancar do pedestal de medo
e de dar um tapa por precaução.

Não fiz, apenas me levantei e caminhei
andei pra longe das pessoas,
me escondi num canto e chorei uma lágrima

Se vou levantar a cabeça? Se estiver vivo.
Não tenho o luxo de parar
tenho que continuar o caminho.

Eu não queria
mas acho simplesmente
que é o fim.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sangue e o Observar dos Passáros

Existem drasticamente duas formas de escrever, com tinta ou com sangue. A primeira se vale da racionalização dos sentimentos e a segunda do oposto sentimental da razão. A proposta do primeiro é explicar e a da outra desentender. O amor também não se explica de forma segura, amamos o que não queremos e o que queremos, deixamos.

Queria amar, mas infelizmente o mundo toma proporções em que a simplicidade de vida também deixa vazios. O aproveitar enquanto der é seco, sexo. Não sei explicar mas entendi os sorrisos. Armas tão menos preciosas, surgem pra me encurralar.

Me dói na alma, mas você é muito mais bonita voando que na minha mão. Que voe, parece que essa é a verdade e mudar isso seria um pecado, saboroso aliás.

Continuarei neste vagar com a pena vermelha-ensanguentada enquanto puder, vai que sana a ferida. Ou não...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Andarilho no Deserto

Folhas caem sonolentas pelas beiradas
me emprestam a direção do vento
pra seguir na direção do catavento antigo,
Era o tempo dando volta nele mesmo e em mim

E este somente-nada que preenche o vazio
da casa sem quintal, de prato sem colher
que continua tocando minha ópera eterna
Era o tempo dando volta nele mesmo e em mim

Ainda pude caminhar a minha vida
e a soltei numa aureola de fumaça no ópio
Idéias vazias de contéudo algum e inteligível

Sem consciência das vinte e quatro estradas
e nem de quantas eu já passei do ponto de descanso.
Descaso é o tempo dando volta nele mesmo e em mim.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Monologo do meu homônimo Leopoldo.

Surpreso? Você deve estar tanto quanto eu estou louco. É de se esperar que não entendesse. Eu explico pra que vá embora de uma vez.

Eu resolvi me vingar. E seria até fácil acabar com toda a vidinha que trocara. Eram dois tiros, um nele e outro em você. O nele seria o da vingança e em você o da confissão, arrependimento e finalmente de perdão. Seria simples e eu não precisaria perder minha vida nisto tudo.

Lembrei agora do conto da cartomante. Mesma coisa, um destino travado pelo engano e pela apreensão. Mas não... A vingança nos dá lucidez e resolvi que tudo isso não vale o menor esforço. Esse meu demonio me disse isso...


"Quando no teu leito já velha olhar pra trás e lembrar teus dias lembra de mim e chora do futuro que não teve e da morte que já terias..."

Sim, acabei... Vá, vá sua idiota... Vá embora com sentença de liberdade perpetua. Vai que eu vou dormir agora. BATE A PORTA, CARALHO!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seria bom te amar, mas como se te odeio demais?

Melhor correr porque se te encontrar no meio da rua...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Resgatando meu nome II

Nasci um garoto ajeitado de cabelos loiros encaracolados, nasci um Guerreiro. Dava pra ver naqueles dois primos a ordem, a respeitabilidade, o futuro perfeito que teriam num ótimo emprego e com familias conservadoras que teriam de cuidar. E tudo aconteceria como planejado se com o passar dos anos nascesse no pequeno menino um ardor, um calor vindo das suas origens indigenas, nordestinas...

Sua aparência era de um Guerreiro. Um sulista e suas tradições com os olhos do velho continente, lá pra Portugal, mas sua alma não era daquela terra. Ele sentia dentro dele a correria entre a mata na chuva, o som do pífaro e da zabumba. Ele gostava da rima, da musicalidade, do sotaque nordestino. Gostava da chuva, dos pés no chão gelado, do barulho do banzeiro do rio...

E quando menino sua vó dizia que ele deveria namorar qualquer menina, mas só não podia as pretinhas. Ele já se perguntava, porque? E crescendo olhava pra elas e se perguntava porque não poderia? Porque não podia se era exatamente aquela cor que o encantava...

Me encanta porque eu sou sim, negro e indio. Sou nordestino, sou sulista, sou paulistano, carioquinha... Sou tudo, todas as terras, todas as pessoas, todos os sorrisos. E esse amor, esse amor que eu tenho por mim mesmo e por todos, essa vontade de gritar que as vezes engata na garganta é que vai ser rasgado no meu futuro.

Minha paixão, cultura.
Pessoas, vida.
Alegria, choro divido.
Minha pessoa, todas.

Não posso te salvar de nada, mas posso dividir tudo o que vivo com você. Quer?
Boa noite, Isaac de Paula Guerreiro.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Humildade

Foi erguido na praça central meu busto
de cinza e cobre pra lembrar do grande homem
e no dia de abertura fui chamado pras honras
neguei aos pedidos, mas fui intimado

E eles me receberam sorridentes
e eu erguendo vi no meio da praça
era um homem, mas não era o meu rosto
a barba caida, o rosto sério e contraído.

Eu fiquei perguntando quem era,
e elas riam-se me chamando de gozador
e totalmente confuso era empurrado pra escultura

olhei aquele ser nos seus olhos negros
e logo abaixo estava escrito numa placa brilhante:
eis o homem que salvou cidade do pecado.

("Preferia mil vez meu estado deturbado que esta mascará de polidez que me esconde."Pecado nº2 - A Humildade)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Verdade

O demônio me assoprou no ouvido
aquelas idéias estranhas e reclusas
de um sagacidade e de umas verdades
que não poderiam ser assim tão más

Nada é tão mal, nem tão bem
que não possa ser um pouco libertivo
e de todos os calices provo
do mais amargo ao mais doce copo

São sabores, experiências e vertigens
são vidas vividas e distinções de mentiras
são pecados e milagres que surgem

Vou provar de ti e à ti
Será provada e testada calmamente
até que só sobre uma gota de verdade.

"O medo governa a todos os homens, mas a mentira os move." Pecado nº1 - A Verdade

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O outro lado da alma

Como eu te quero, do fundo da alma...

Mas tu esqueceste tudo tão rapidamente quando surgira assim, alegre, espontânea, apaixonada. E me deixou ali, num canto que eu sorrindo esperava pelo final. E ele chegou, e por mais que eu já soubesse doeu. O fato de saber que não vai dar certo significa que não deveria ter ao menos a esperança?

E ainda tenho? Tenho.

Por azar meu fui levado, e não me peça desculpas. É pior, bem pior... Me deixe em paz, o tempo cura e o tempo fere. Será que eu caso? Não sei, não sei ao certo.Mas se fosse casar seria contigo, e prometo que faria um ateliê para nossos quadros escatologicamente terríveis, um almoço meu no domingo ou nos feriados, e possivelmente duas mudanças de decoração por ano.


Seria tudo muito bom, bom demais pra ser verdade.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Afinal são apenas pessoas.

A gente as vezes ouve músicas por aí e acaba se perguntando se é bom levar-se pela emoção e realmente acreditar naquilo. E o coração apertado quer muito acreditar, mesmo que as idéias o contrário. E embora digam que o coração é a verdade absoluta eu me pergunto se isto também vale a pena acreditar...

Afinal são apenas pessoas.

E pessoas erram,

e os erros machucam.

Eu acreditava e gostava de me machucar, acreditava no aprendizado. Mas ficou no verbo no passado, distante-distante. Ontem li minha historia, esse passado que eu escrevi no computador pra deixar guardado. Sinceramente, escrevo muito bem e me emocionei com minhas proprias memórias escritas. Ri diante dos meus joguetes, das historias que catei no caminho e me lembrei de todos eles.

Todos os meus amigos estavam lá, na minha mémoria. Perdidos na realidade pelo tempo que passou ligeiro, e estou sentindo agora as mazelas deste tempo. E tudo passa pesado, como se faltasse algo.

Faltam-me os sonhos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mim

Tô querendo sumir por uns tempos. Viajar pra bem longe onde não conheça ninguém e resolver me criar por ali. Levar talvez meu violão de lembrança e seguir caminho reto até canto algum. E esperar que ninguém me ache, nem me procure.

Tava pensando em perder meus amigos e nunca mais encontrar outra alguém que valorize, apenas pelo simples poder de não me ferir. E eu sei que isso é errado, e sei que não farei também. Porque infelizmente isso vai acontecer pelo simples poder de ser eu mesmo. Me pergunto agora porque afinal me pergunto o que eu sou, se tudo o que eu faço vem obviamente de mim.

Sempre fui eu mesmo, e ultimamente tenho me sentido tão adolescente clichêzinho com suas indagações, mas faz parte... de mim, do mundo.

Eu sempre digo a mim mesmo que não preciso de ninguém, posso me suster até encontrar alguém realmente possivel e completo. Mas também acho que isso é um erro, e dos grandes. Não posso me auto-afirmar me submetendo, me ignorando, mentindo? E eu minto constantemente, e até acho graça das reações dos outros mediante aos fatos não verdadeiros que digo. E finjo, não digo nada. Apenas interpreto, e me interpreto para parecer a verdade e a condição.

Mas que sono, que madrugada, que cabelo horroroso...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Oh! Bosta!

É tudo culpa de alguém
mas não é minha, amor de minha vida
Meu sarcasmo me mata de alegria

Que vá para o inferno tudo
tudo de mais importante
toda a esfera social

Eu quero sangue
e se não se importa
tudo bem, tudo bem...

Seguimos como podemos
beirando a razão
e contando guarrafas.

Só mais uns goles e já é minha vez
vou subir na escada como der
se cair não me segure

Eu quero rir da minha cara
e com todo escárnio de raiva
quebrar tua cara.

Seria tolice minha, mas...
Amém.