sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Resgatando meu nome

Não, esse não é um texto de virada de ano dando minhas felicidades e observando que todos tenham um bom proximo ano, mimimi... Até porque não é nisso que estou pensando no momento. Estou vagueando, olhando ao redor meio perdido. Estaria melhor, mas como nós já concordamos estamos indo com o que é nosso.

Passou a virada e eu olhei a rua, meio enevoada pela fumaça dos fogos de artificio e um leve chuvisco que molhava o gramado. Aquilo me lembrou meu sobrenome, Guerreiro. E pensei no que aquilo realmente significava. Resgatei meu nome e sonhei com conquistas, sangue e glórias. De um tempo que não é mais meu onde as espadas eram a lei. Me entristeci um pouco, porque sou tolo o suficiente pra isso.

Mas talvez esse seja meu destino, e eu acredito sim em destinos. Por um segundo vi que meu sobrenome era de um conquistador, e meu nascimento é uma conquista. Me vi em muitas coisas, me senti eu mesmo naqueles momentos extaseantes e disse que se for verdade, se for verdade tudo o que eu disse, e que você disse menina...

Eu conquistarei o que for pra ser, e será o necessário pra nós. Seremos dois pagãos, sem ordem.

Ass: Isaac Guerreiro

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Saudades dos nossos eu's.

As nuvens cobrem o céu e da janela observo os relâmpagos abrindo caminho pelo ar, fazendo formas que duram muito pouco para serem lembradas. Mas deixa impressão de uma beleza exuberante. Este final de ano tem me deixado um tanto nervoso, inquieto. Na verdade todo final é inquietante.

Tudo esta certo. Eu penso e repenso em tudo e não vejo complementos. O que tinha que ser aconteceu nada sobrou. Mesmo assim vejo aos poucos formas etéreas, como se devesse te conhecer novamente.

Saudade de ti como há tempos não sentia. E novamente tudo acontece no final do ano, tudo novamente quando o tempo para e eu deveria estar me sentindo ótimo.

Dois a Zero.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Foda-se

Antes me martirizava ao pensar que me tornaria um idiota, e pesava saber que isso tudo se valia apenas da falta de amor. Porque pra substituir aquele espaço me limitava a fazer o que todos fazem, e o que todos fazem é idiota.

Vocês que me fizeram um idiota. Então acho que não tem muito direito a retóricas ou olhares de deboche, falta de respeito não é nada comparado ao que eu tenho de vocês. Então por essa consideração digo que vou passar a agir como um idiota quando bem convir, seja lá quem for.

Bom, foda-se.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sou Bentinho!

Pleure, petite, pleure...

Hoje, de pé inchado por uma torção no tornozelo, pensei em muitas coisas. Vi Dom Casmurro com os olhos abertos, inclinados, dissimulados. Olhei e por um segundo me vi, mas não foi uma só identificação, talvez com algum ato, mas com todos.

Sou Bentinho!

Os mesmos modos, segredos e a falta de motivação pra fazer o que deseja. Os mesmos pensamentos e sonhos movidos unicamente pelo amor. As mesmas sementes de ódio e ciume plantadas com todo afã na alma. Essa é minha vida, meio levada aos barrancos. Onde tudo dá certo, mas com um final já errado.

Fico pensando nas possibilidades, e nos sonhos e apenas me enxergo naturalmente perdido. Porque sei que por mais que eu queira, sempre vou ser um ingenuo garoto. E que quem sabe com o tempo veja esta vida antiga perdida de tais encantos.

Talvez sim, talvez não...

O melhor é ser um fantasma, ou um escritor: "Aí vinde outra vez, inquietas sombras!?"

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

No Estado Nirvana

Oco da cabeça pensante, vazia...
Olhos pesados vendo o horizonte negro das palpebras
e de um balanço cadente de ombro
imaginando outra definição de mundo

De luzes alaranjadas dos postes a noite
da fissura pelos sentimentos orgásticos
fortes, enebrientes e impacientes
Espera que é melhor, espera.

Espero ou não espero?
E se eu puder contar que tu não tens medo?
Medo não, mas e gosto, tem?

O jeito é te perguntar de todo o jeito.
Posso te pedir pra se entregar como me pediram?
Eu quero muito te proteger.

domingo, 17 de outubro de 2010

Pedido de Negação, aceito.

Minha tristeza cresce a cada palmo de orgulho
cada teoria se transforma em vazio
meu olhar expressivo já confundi
mas teu espelho vai te mostrar a realidade

Empunhos de um garrafa pela metade
de destilado e de todo ardor da alma
vejo com sobriedade toda a minha vida
e sei agora que não passa de uma chance

A minha vida será uma jogatina suja?
Por quem? Pra se viver quase bem?
Carregando a máxima súplice do pecado.

Eu te pedi, e tu não quiseras
não tomo como rejeição, é apenas uma negação
só quero que aceite o fato como eu aceitei.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Não te ouço...

A maior dor não é a de escrever
mas a de ouvir o coração.
Cê sabe o que ele diz?

domingo, 10 de outubro de 2010

Discurso ante o Poeta

Numa noite eis que o homem toma a verdade
que bate pesada em seu peito
a verdade do funeral do seu querido eu
o poeta que tanto amou, enfim morreu.

E nos seus olhos a dor tomada não expressa
ele apenas observa o caixão sendo velado
e o ultimo adeus aquele espelho
que pedia por ao menos um ultimo discurso

E assim eu disse:
Eu amei meu eu, com mais profundeza de ser
e este era minha segunda alma, a interior

Então neste ultimo momento de vertigem
frente ao espelho de minha propria essência
morro contigo e com meu amor.

(Eis que o homem se joga em direção ao espelho, ou como chamam, amor.)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Hedonismo I

Eu sei, já parece esquecido...

É natural que isto fosse acontecer. Que talvez, em algum momento, eu pudesse perder a forma e vontade que tinha de escrever quando comecei aqui a expor algumas idéias. E finalmente esta força que começou a alguns meses me abateu agora em cheio, e agora não tenho mais sobre o que dizer.

Por isso mesmo escrevo isto, esta tentativa frustrada de escrever até o porque de não estar escrevendo, procurando um motivo pra tal. Na verdade o fato é que o amor me leva a escrever e me motiva a pensar. Há de ser melhor, sempre.

Agora estou crucificado a idéia de que não posso mas fazer nada a não ser esperar, e me sentar por aí. Aproveitando figos, maçãs, loucuras...

Está é a vida do G.T.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mademoiselle...

Meu coração arde em fúrias contritas
Numa cidade de prédios que apontam para o céu
Nada encontro além da abóboda celeste
E nenhum sonho me refugia da vida erguida

Assim como estes prédios me ergo em semblante
E observo de cima todo este tique-tique afrancesado
Estes passinhos lépidos, outros tanto brutos
E que não tiram este pesar assíduo

Esta dor que me condena passageiramente
Que me lembra as coisas que passaram despercebidas
E que eu sempre reclamei destes amores imperfeitos
Que mal compreendidos passavam a se chamar, amargo.

Amargo estou agora, sem a ninguém amar
Nenhuma fagulha de qualquer sentimento
Nem pena, nem ódio...
Nem amor, nem vaidade

Tudo é vaidade, e vaidade de vaidade
Morro então pela sincera melodia da verdade fajuta
Que apenas merece se viver com a mulher que se ama
E isto é o pedaço de cada um na terra

Mas como fico se há ninguém amo, mademoiselle?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dona deste Amor

As luzes do poste de fora entravam pela pequena janela do quarto e iluminava-nos calmamente. Sobre a cama, eu em seu peito. No escuro fechava olhos tentando lembrar-me de quantas vezes senti esse perfume adocicado e enfim decidi não te dizer nada. Tu me beijas a testa, mas eu cansada me mexo de lado e viro o rosto pro outro lado. Tua boca já não é toda minha, as marcas estão nos lábios e todo mundo já sabe por que você chega tarde. Todos sabem que não sou mais dona do teu amor.

Tu aproximas a cabeça para o cafuné no sofá, e eu resignada pela dor de ti amar suspiro com os olhos quase chorosos dando a você esse meu singelo amor. Por quê? Não quer mais, não gosta? Você que tanto fez pra mim e por mim. Mudaste tanto, e eu pareço à mesma. Tu parece ter aprendido a me dominar, e eu gostava disso, mas agora isso se tornou meu pequeno pranto. Onde está meu poetinha que me perguntou na livraria se eu realmente queria amá-lo? E agora que amo o que tu faz com ele, joga no rio. Por favor, não me negue o agrado da noite, não quero chorar como ontem.

Aproxima-te novamente. Eu estou disposta a esquecer de novo tudo mesmo que ninguém esqueça, nem tu. Eu te beijo com o calor daqueles dias, e o agrado a cintura que tu tanto gosta. Eu te conheço tanto, sei tanto o que gosta e o que odeia. Faço tudo pra te agradar, prometo. Desculpa-me pelos primeiros anos. Agora eu sei o quanto doeram em ti, e agora no amor muito mais em mim. Perdoe-me pelos motivos errados, mas me perdoe.

Eu não quero, mas a dor me faz pensar em dançar a valsa com outro. Já não sou dona deste amor.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quando Pensei na tua Cama

A noite cálida me propaga a tua cama
e em teus beijos me deleito de molhados,
leves, macios e suspirantes, plácidos.
Cansados da vida em pequena e densa trama

Em teias me envolvo perdido, no escuro
procurando de onde fui tão bruscamente atirado
Jogado pela tua valsa de tristes soluços
de amores que transcedem a razão, o absoluto.

E olhando pra dentro de ti percebo,
não com total impeto ou vontade,
que tu querias fazer comigo aquilo.

Querias fazer comigo e com total impeto,
com gran vontade no silência do escondido
mais uma, densa e surtida imaginação perdida.

domingo, 18 de julho de 2010

A Madrugada

Num suspiro cálido e quente a madrugada espera
observa cansada, e de todo o lugar, o menino-da-madrugada
sentado ao chão gelado, da frieza do mármore desperta na alma
A lânguida imagem de um poeta em suspensa calma

Ele ergue a mão, uma garrafa. Na outra uns papéis pasteis
A meia cor se vê neles a tinta e as folhas amareladas
Os tons negros, as sombras, consomem seu único habitat
O longo, enebriante e depressivo inverno manauara

Mais um suspiro, e o amanhecer vêm chegando saluto
Pesando aos pecadores que da reza matutina acordaram num sobressalto
E que Deus não abençoara os vagabundos e prolixos que vivem na madrugada

Entretanto nos primeiros raios os olhos meio caídos lembram-se de tudo
O vinho desce pela garganta cortando o sabor amargo da boca e vê sorrindo
mais uma carta sincera, mais outra a qual o poeta dará de alma a madrugada.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Valer a Pena

Diriam-me agora tolo, talvez até ingênuo de minha parte por fazer o que faço. Procuram em meus atos uma ponta de sarcasmo, uma diversão escondida e irônica que eu não tenho. Não sei se já disse isso aqui, mas eu tenho horror a graça. A diversão por diversão nunca me atraiu, e provavelmente não vai num futuro...

Eu levo as coisas na seriedade do medo das pessoas, acho que assusto, impacto, sou bruto sem querer. Não das brutalidades físicas, porque estas eu dominei quando menino. Falo que sou muito coeso no que quero. Sou como dizem, oito ou oitenta. Não me atenho as tolas pelos seus corpos, nem me faço de "por pouco" para passar discrédulo. Entrentanto se vejo a verdade em minha frente me atenho a agarra-la...

Talvez nessa louca investida. Diria até que ansiosíssima alegria de um futuro que eu já pensei e repensei de prévia me deixo estar pelas coisas que as pessoas ainda não sentem. Ou talvez sentem...

Hoje descobri que as pessoas não gostam do que querem, procuram pelos meios errados se ater a vontade pouco inteiriça de sentir. Elas querem algo não sofrido, sem esforço, querem algo que elas dizem em suspiros, perfeitos. Mas a perfeição está na falta de esforço, como se fosse entregue por Deus? Um amigo meu mesmo disse que Deus não ajuda a quem não quer. Não adianta pedir uma casa se esperar que isto cai do céu.

E é exatamente o que fazem, não se entregam com medo de que o esforço não possa valer a pena. Mas eu digo como poeta sofredor que nunca fez outra a não ser isto que sempre, sempre vale a pena.

Sempre vale a pena...

sábado, 10 de julho de 2010

Dia de Chuva

A chuva dedilhou um vazio espaço no peito
Sinto agora que molharam com um leve beijo
Eu fechando os olhos me ateei a sentir o que restou
o ultimo toque de vênus na minha esperança

Com a vontade gritando em meu peito me vejo
Estou novamente perdido por dentro
e de uma nova elucidação alegre, ansiosa...
consegui ao menos pensar nos amores tenros.

O céu acizentado, as gotas caindo pouco-a-pouco
a vida lá fora parece me dar a esperança
porque a mim a tempestade é a bonança

Eu sinto-me forte a bagunça do tufão
faço das minhas verdades o barulho da chuva
Pensei em ti, ouvindo hoje o trovão comigo.

domingo, 20 de junho de 2010

A Felicidade e o Poetinha

Ultimamente ando vendo o céu com mais clareza. As estrelas andam conversando, metidas comigo e conhecendo-me melhor do que já esperava em muitos. Também me pego dançando, mexendo de ombros, sorrindo mais que o normal. E não sorrisos fingidor, não. São sorrisos sinceros, de um coração que achei que já havia perdido. O coração da minha infancia, dos meu loiros cabelos encaracolados...

Lembrava da minha infância com tanto desdém, agora transformou-se em riso. E não é isto que Isaac significa, riso!? Lembrei-me de bons momentos, da felicidade que a vida é. E pra isso não precisei ser hipocrita, nem fui jogado no mar do amor nem da felicidade conjugal. Estou sendo feliz pelo simples fato de estar feliz...

E nisto agora estou sonhando. Estou virando um poetinha de verdade, e me fazendo melhor do que nunca.

Agora quero apenas que algo aconteça, e vai acontecer. E os olhos vão se abrir, e nesta hora eu estarei pro que der e vier. Olha, até fui clichê e nem me importei! Sim, menina. Estarei pro que der e vier, estarei pronto pra você me ver como sou realmente. Estarei aqui e lá...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Casa Abandonada, mademosseile.

Sonhei hoje acordando. Ouvia "Casa Abandonada" da banda Pública, olhando do ônibus o mundo que passava lá fora e que aos poucos me deixava tonto. Fechei os olhos por alguns poucos momentos. Me imaginei sozinho mesmo rodeado, apertado. Senti-me apático, sentimento nenhum de expressividade emocional, tudo comum.

Então abri os olhos e vi uma armação de óculos. A terceira armação da minha vida, uma corda do buraco da misericórdia. Sorri, não sabia o que dizia nem o que acontecerá. Importa? Talvez não, mas como disse, minha vida é a física moderna. A improbabilidade, a incerteza são meus aliados. Oh garoto mais inseguro!

É a vida, justifico. A vida me deixou nesta situação constragedora.

Olhei o João, sorri. O mundo é engraçado. Tão diferentes e tão iguais, tão complicados e no olhar se explicam tudo, tudo e um mundo. Não menina, não são sorrisos de malicia, são de compreensão. E eu sei que no fundo nós queremos que você também entenda tudo isso, mas você deve querer pra que isso aconteça.

Viveste pouco!? Jamais. Nunca se vive pouco, apenas se vive o suficiente. Um provável futuro te aguarda, e eu não vejo com bons olhos. Te salvar? Se permitir-me, mademosseile.

Caminhei a minha casa e olhei a lua, olhei e me lembrei de muitas historias. Me lembrei de um baixo cadente dançando ao fundo, o heavy-and-light do jazz subliminado. Na rua ainda constatei que insistir é necessário(forá João que me dissera desta vez). Mas a que custo, não tenho certeza.

Só tenho certeza que o amanhã vem. Ele sempre vem, não importa o que aconteça.

O amanhã sempre vem...

Por mim, por ti...

Olhei teus olhos, pequena
Vi tua boca e teus sorrisos
Suspirei calmamente no meu ócio
Fechei os olhos hoje e senti.

Imaginei-te ao meu lado
Sonhei com teus abraços
Mornos, calmos, salutos
E sorri tolamente por isso

Mas um gosto de escárnio senti na boca
o fel de que algo estava errado
Sempre tem que ser grande! Não peco nisto!

Então por uma grande infelicidade deixo de lado
a futilidade da astúcia e apenas peço
Peço que Deus te traga pra mim...

(Por mim, por ti...)

domingo, 13 de junho de 2010

Como Nunca Fora Antes

Sorri como quem vê uma figura
Quem vê a alma do amor chegando
E de todo se entrega desterrando
O fundo cálido de triunfo que me procura

Mas este passa, some.
E o sorriso se desfaz em pranto
E as lágrimas não fazem ver
Os instantes da consumação

Os olhos embaçados não deixam,
Eu tento enxugá-los, mas são muitos.
E tu me dizes, sou feliz.
E eu? E eu?

Ora! Poetas sofrem e eu morro...
Faço da minha dor a pior das mortes.
Daquela que ainda se vive, e não vive?
Vive. Vive-se por viver.

E tu me dizes, abri ao homem certo.
Então só posso sorrir
Sorrir com o choro dos poucos
Pois sei que este homem não sou eu.

Mas eu acordei hoje com uma vontade estranha
E com idéias não menos estranhas
Senti vontade hoje de dizer, amo-te.
E de fazer tudo ser perfeito...

Como nunca fora antes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Lembrança de um toque de álcool e uma menina

Meu coração lembrou-se novamente do amor
Durante um instante vi tua cena perdida achada
Vi o mesmo sorriso, a mesma armação de óculos
E me lembrei dos breves momentos de ócio

Lembrei-me de momentos bons que eu tinha me esquecido
de um passado a muito perdido por mim
e por alguns instantes os achei em ti, sorrindo.
E na luxúria de ressucitar mortos, sonhei

Amei, e amei infinitamente nada naquele segundo
Parecia me perder em você, e não te senti nas mãos
Afundei! Ora quem dera?

Eu mergulhei no leve toque de álcool de um copo
E sorri largamente por um segundo pela lembrança
Que estou me enganando novamente, e de novo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sofrido

A dor é grande, consome fortemente a alma num suspiro. Pareço me esquecer das idealizações, vejo as coisas com o escárnio da pureza. É a vontade de vomitar a agua morna e puríssima...

É a dor da falta de alegria.

É a alegria em preseça da dor.

Eu procuro, e não encontro. Busco e não acho, acho sorrisos. Acho as meninas, os dilemas adolescentes, acho uma futilidade do ócio.

Acho tudo grande besteira, acho tudo um ridicularismo.

Ando perdido, sofrido.

Seduzir

Esqueci em casa alguma coisa
Não me lembro bem o que direito
Sabe aquela sensação de falta
quando você acha que algo não está no lugar?

Penso que estou me sabotando
Eu estou destruindo-me aos poucos
tentando mudar o curso que eu escolhi
querem tentar me seduzir

Nunca meus olhos foram tão belos
Nunca falaram tanto de mim em festas do pijama
Nunca me buscaram tanto de lado

Querem me seduzir, eu sei disso
Mas quero meu mundo progressivo
Não me deixe amor sair daqui.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Nossas almas, duas numa.

O que acontece quando isso acontece!?
O que acontece quando nos encontramos?
E quando tu dizes, amo-te?
Eu não sei, e não importa muito, sabe?

Olhei pra nuvens ontem, e olhei quietinho
Fiquei me indagando, quem é você afinal?
Apareceu assim rápido, e foi instantâneo
Não consegui ter tempo de me iludir, foi certo.

Você é o lado doce da minha vida vintage
as cores do preto-e-branco do meu exterior
que é ruidoso, e que me deixa sem braços.

As flores rosadas me disseram, é o teu
e o dela, pra sempre. Não mentimos...
Não preciso crêr, eu sei minha alma silenciosa.

(...)

Não existe uma alma, mas duas. E não aceito réplica se não me calo e terminando meu charuto vou ao quarto. Sim, existem duas almas. Uma que olha de "fora pra dentro" e outra que vê de "dentro pra fora. A primeira tem o objetivo de expressar a que alma inteiror...

A alma exterior expressa os indícios da alma inteiror, os gostos, os amenos, enfim... o que eu acredito ser o eu-lírico. A alma exterior pode ser um cavalo-de-pau quando eramos crianças, o sorriso das meninas quando adolescentes, um emprego no governo quando mais velhos. Pode ser uma pessoa, várias pessoas, um estado, um livro, um voltarete, um botão...

Entendeu nossa sorte, amor? A impossibilidade de isso acontecer? É uma benção, se não for de Deus creio que ele não existe então.

Você e eu, temos um ao outro como alma exterior, e mudamos as regras da metáfisica. Acabamos nos tornando a mesma alma interior, somos inteiros... Somos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Soneto pra qualquer um ter um bom dia

De olhar teu desenho mudei minha alma
E sonhei com um dia claro de sol
e com nuvens brancas de um verão
que não muda nunca de estação

Sonhei com pequenas carícias
e com a leve pressão dos meus dedo na sua cintura
com o teu olhar tentador
e me impressionei ao te ver sorrindo

Te abraço dançando no escuro
e teu beijo colorido descobre as sombras
que em nada parecem os monstros de criança.

Escolhi te enxergar de novo nessa poesia
Abrir meus olhos mais uma vez pra ti
Pra sonhar um pouco nesse calmo dia de verão...

(Please. Don't watch me dancing... Oh no. Don't watch me dancing.)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tantra de Tantas

Procuro alguém que me ame. E digo isto com toda a seriedade do mundo, sem nenhum sorriso, sem nenhuma infância mal compreendida. Apenas o salvo-conduto, o pomos da concórdia, a minha alma cansada. Ela é minha salvação.

A minha alma cansada é meu abrigo, meu unico jeito de não parecer um sociopata. Nela eu me fecho por longos instantes e descobri graças aos deuses que a física clássica não se intromete lá dentro. Já amava a física quântica antes de saber de sua existência.

Amo as váriaveis, as probabilidades e ainda mais das improbabilidades. Amo o improvável, mas agora dependo do provável. Depende do teu amor provável. Sim leitor, preciso do teu amor incontrolável, preciso da tua ordem de núpcias. Preciso do teu coração por um instante...

Quero te mostrar o quanto eu queria alguém, o quanto meu coração chora as vezes. Conheces o coração maior que o mundo? Ah! Como preciso de teus pensamentos, e das tuas carícias na barba maliciosa, ou seriam tensos? Não seriam mais tensos, o tempo dos tensos incerrou-se de uma vez por todas. Faço disto lei!

Fechem as ruas, leitor. Ou seria meu leitor-amor? Já te amo e talvez nunca tenha te visto. Já comando e escrevo imperativos sem ao menos um envolvimento, ou como diria um amigo meu, sem um suquinho. Agora me encomodo, já estou incomodado com teu olhar, com tua leitura, não te quero mais como leitor!

Esqueça! Volte!

Como estou pra pontos de exclamação, para divagações, para o nada. E também estou poético, pensativo, rimando vez ou outra. Só que me dói, pareço que tenho que largar um antigo amor de ordem, tenho que esquecer e começar a escolher outro pra começar a escrever. Escrever por cima da pele e colocar meus poucos nomes que guardei na minha passagem pela vida.

Quer meu nome? Diga que sim... seja lá quem for. Te dou apenas um, e tu sentira a felicidade do mundo em tuas mãos, acredite. Meu coração é maior que o mundo, sempre foi.

Um abraço carinhoso, um beijo cadente, um jogo amoral. Preciso te amar, seja lá quem for.

domingo, 16 de maio de 2010

Do it yourself by yourself...

Fui a minha aula de Francês, ontem. Esperava por ela, fiquei de frente a porta. O tempo passou, a apreenssão cresceu e eu por um segundo passei pela mesma idealização cinematográfica de ver tudo em preto e branco, com closes seguros e colados ao beijo. Eu olhei pra janela e susperei cansado de tudo aquilo, o rosto se contraiu um pouco...

Derramei duas lágrimas. Enxuguei-as secretamente em sala e pedi a professora pra ir embora.

Agora me sinto novamente assim, distante de tudo o que eu acredito. Tentando mudar pra ver se algo se arruma e se encaixa novamente, mas talvez eu volte a ser o que era antes. Um velho cínico que sonha com o passado das idealizações.

Vou ouvir um pouco de punk, pensar um pouco nela, ou em ti, quem sabe?

Do it Yourself, baby? Yáh! Minha singela poesia do momento de sofrimento.

Estremeci a cada abrir de porta
À cada barulho
À cada toque de celular

Mas não eras tu
E foi tão urgente
tão repentino

Não pude me preparar
Mas continuo de esperando, françaisse.
Te esperando a chorar...



É, talvez seja isso. Do it yourself by yourself.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Tempo

Segunda-feira chuvosa, melancolica, triste.

Fiquei pensando muito tempo sobre minha vida, pensei no mundo e enxerguei-me sozinho. Percebi levemente que em meus amores fui colocado em posição menor, em menos, menos, sempre menor...

Fui colocado como algo que atrapalhava, em segundo plano, uma coisa que provavelmente traria problemas, mas infelizmente não me calei. Poderia em todos os casos mas tive que soltar o impeto daquela energia enebriante que o amor provoca nos que não tem mui grande futuro na vida.

Ah! Como sofri... Como aprendi, Deus!

Mas parece que cada vez é mais alto e os degraus parecem sempre mais e maiores.


... Parece que já esqueci do teu rosto. Mas não...

... Ele renasce na minha mente e me lembra que nada sou.

... Morri.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Das Salas de Aula, das Estruturas Sinceras ao Francês Piegas.

Grand merci, grand merci...
Merci. Mille fois merci.
À bientôt
- Mais oui - Mais non!
Ce nes't rien, je vous en prie.

Jean Tardieu

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Abril

Eu quase te encontrei
Desta vez foi por tão pouco
Um pequeno detalhe
Um bizarro detalhe

Sim, menina-amor. Sonhei...
Sonhei por um instante ter te encontrado
Mulher companheira, de verdade
Que compreenderia a hora e os detalhes

Mas parece que não foi
Não foi e sorri amargamente
Achei graça na minha dor

E ainda riu desta chuva deprimida
Porque sonhei que dançei contigo
E isso me parece bastar por mais um mês.

(Mais um doloroso mês...)

domingo, 4 de abril de 2010

A Feliz Historia do Menino Sem Nome

Vou lhes contar uma historia. Não aquelas historias singulares nem as dos contos fadas. Conto a vocês a historia de um solitário...

No dia 5 de janeiro de 1992, faltando apenas 4 minutos para o dia seis um espermatozoide avança sobre um ovulo e por sorte do destino, ou do destino divino consegue fecundar tal. Após oito felizes e esperados meses nasce o tão esperado primogenito da familia guerreiro. Um garoto que não chora, e não chorou depois de várias palmadas. Os médicos e enfermeiros tiveram medo, a mãe na cama também. Todos tiveram medo diante do pequeno...

No berçario era o menor, o pequeno que não chorava. Quietinho de olhos pequenos, apertados e sonolentos. Foi pra casa, falaram que talvez não vingasse. Era bem pequeno, parecia um ratinho alguns diziam antes de sinceras risadas. Também não tinha nome, deram a ele o encabo de Sem-Nome. Sim, seria Sem-Nome o seu nome.

Ele foi crescendo, crescendo asmático. Perdeu a asma aos oito, nove anos. Viveu mais outro anos reclusos, pouco sorridentes, vividos mal...

Agora... chegando aos dezoito encontrou tudo e nada. Continua solitário e procurando uma coisa que bem provavelmente só vai encontrar nele mesmo, pro resto da vida, amor. Mas não achem isto triste ou melancolico, porque esta historia é feliz. Mas até do que imaginam.

Talvez um dia termine a feliz historia do Menino Sem Nome.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cansado.

Eu gosto da dor...

Sei que muitos leitores ficaram abismados, afinal não é meu costume ser tão categorico assim, mas o momento pede por esses extremos. Quem diria que a felicidade que parecia tão proxima agora apareceria apagada dessa forma?

Ontem senti que uma faca estava estacada em meu peito, e eu olhando para ela via paralisado ele apronfudar-se mais na carne e ir abrindo caminho pelo coração. Como foi bom sentir aquilo, a dor do sentimento. Juro que senti arrepios e sorri, se não ri...

Riu da dor, sorriu do meu sofrimento...

Sinto-me tão mal e mesmo assim tão bem. Entretanto algo ainda me comove, porque querer a outros se eu quero a ela? Porque no final ainda vale a pena. Se não valesse estaria aos pulos, mas ainda estou junto.

Resolvo por fim andar por aí. Voltar a minha triste e tolamente feliz procura por alguem pra amar. Mas pareço já tão cansado que não consigo andar. Posso ficar mais um tempo aqui?

sexta-feira, 26 de março de 2010

Colorido das Folhas Secas do Outuno.

Eu nunca vi o outono, sou manauara. Mas já vi muitas folhas secas cor de outono e por isso me intitulo como se soubesse. Talvez o meu outono manauara seja melhor...

Ele é gelado com o barulho da chuva. Os longos trovões são apenas mais um dos intrumentos desta grande orquestra que é a vida. Os olhos estão escuros, muito mais do que pensei em vê-los. A noite é longa também, o vinho também ainda está cheio na garrafa...

Estou ficando cansado, complicado, enfim menos homem. Pareço mais caústico, e as pessoas passaram a não gostar deste lado tão básico. Elas passaram a reclamar em tons indiscutidos, de formas não tão felizes. Estou me separando, me afastando e todo mundo percebe isso...

Já viram quando a chuva passa, as folhas começam a ser iluminadas por um sol amarelo e forte. Parece linda a imagem na cabeça de alguns mas eu repudio esta imagem, sinto nojo. Minha felicidade esta no outono, num amor sem grandes promessas, nos pequenos gestos.

As pessoas dizem-me, piegas! Mas me sinto tão racional, ou será que já raciocino com o coração? Se tiverem a resposta me digam, ou você mesmo...

Manaus esta ficando bonita, as praças, as mangueiras, as ruas de pedra e o longo sentimento "Belle Epoque" domina a antiga nova metropole. Acho que a "Belle Epoque" também me dominou...

Amém.

terça-feira, 16 de março de 2010

I'm Alone Here

Os espaços negros consomem o claro
Faz do quente um frio embaraço
Do infinito anuário de uma semana
que traz os suspiros-gemidos da sofrega cama

Dança prenda, menino!
Canta no ócio aquela musica terna.
Pede-me pela carência da primeira ordem
Faz-me sonhar teus sonhos contigo

Sozinha? Não contigo.
Morto? Não em teus braços.
Não? Sim, sinto teus lábios.

Arquejados, mornos, embaçados
quando fecho os olhos te sinto comigo
mas ao abrirem apenas se vêem... sozinhos...

(I'm alone here.)

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Somente-Nada

Sabe quando você ama, e ama de verdade. Seus olhos nos da pequenina, um olhar profundo, um mundo. Ai tu pensas no tudo, no meio e por fim no nada. Pensas nela, mas não exatamente nela. É porque você realmente não pensa nela, nem no tudo, nem no nada...

Este é o Somente-Nada.

Teoria do Somente-Nada.

sábado, 6 de março de 2010

Das Salas de Aula ao Canto do Sono: mudando o foco, a estruturas mas nunca o fim.

Era sexta-feira, aniversário do instituto. Pensem comigo se eu teria a simples idéia de continuar naquele lugar, assistir as formalidade de um "aniversário". Não aguento nem as dos familiares, quem diga de um instituto. Resolvi marcar antes de sair com uma garota, uma garota bizarra.

Ao telefone ela me disse que teria que ir a Universidade Federal daqui afim de pegar uns livros da biblioteca, afim de fazer um projeto de seu curso de designer. Marcamos de nos encontrar numa para, além de levar um vinho e um copo da sorte. Fato é que nos encontramos, vinho meu, copo da sorte dela.

Chegamos a Universidade, caminhamos pouco, bebemos por inteiro a garrafa e ficamos meio tontos terminando de comer esfirras de catupiry. O sono nos levou ao "canto do sono", um lugar calmo com bancos de concreto lisos e chamativamente simples. Na verdade vocês que lêem imaginam um dia de risos, sorrisos, putaria...

Mas não fora, foram pouco sorriso. Fora conversas, sonolência, paz e tranquilidade apenas para beber e conversar. O meu tipo de diversão, sem grandes casos, nada marcado, pensado, tudo natural e feliz.

Por fim estou com uma sensação de que ainda não havia gozado por inteiro, uma sensação de... suavidade.

Suave, isto. Me sinto suave...

Me sinto eu mesmo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mini-Conto da Rua

Eu a vi, a vi de relance do carro. Estava do outro lado da rua, caminhando com sua antiga bolsa semitransparente, mas se a bolsa era antiga ela se fazia inteiramente nova. Ela estava mais gordinha dando maiores formas ao seu corpo que era tão de menina, seu cabelo negro parecia mais sedoso e sem duvida a armação dos óculos mudara.

Eu sei que ela me olhou, e eu a vi. Ela viu meu semblante imutável, a apatia do medo e do choro. Seus olhos que eram sua dádiva agora continham o escárnio, a fome pela astúcia e apta aos joguinhos amorais. Pensei comigo em fazer algo, talvez pudesse mudar algo, puxaria o carro e quem sabe com certo tempo conseguisse a antiga menina tola que encontrei há anos atrás. Infelizmente sabia que não valia mais a pena.

Ela fez o que queria, não tenho mais este dever. O sinal abriu e nos entreolhamos esperando o que faríamos então. Eu só pude puxar os óculos escuros e encobri meus olhos por uma ultima vez pra ela e enfim pisei devagar no acelerador. Mas a pergunta que fica, porque as mulheres acham que caminham pelo caminho certo? E principalmente, porque isto acontece justamente com as que eu amo?

(A vida é uma droga mesmo...)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tentativas Frustadas, um Arroubo Mental e mais Arranques Sexuais. (idem as Crônicas da Sala de Aula)

Lembram-se do rapaz de camiseta escura a là Rock'and'hard? Pois bem, fica aqui apenas um pequeno comentário que pode ficar meio gay, então relevem, ficaria pior se eu explanasse sobre o comentário. Fica então que viramos amicíssimos, o porque também vem bem resumido:

- Gostos Musicais Parecidos (check)
- O Mesmo Suor Caústico (check)
- Diversão Inteligente e sagaz (check)
- Jogamos Tibia (checkk... uow!)

Yáh, Yáh... A chance de encontrarmos pessoas assim no mundo é de um em um milhão, e essa probabilidade aumenta quando se mora em Manaus, drásticamente pra ser mais exato. Bom, mas chega...

Vamos aos fatos mais interessantes, ou que parecem menos gay's. Começou a guerra pela vesga, as trombetas soaram e eu observei de cima da torre mais alta todos os reinos se colidindo em conflito por uma mulher de uma noite só. Mas eu sou curioso, metido a achar que sou mais que os outros então meti-me sutilmente em meio aos flancos opositores, tentando tirar proveito do que já conhecia e observava, e certamente não fui totalmente mal.

Mas infelizmente descubri na hora uma caracteristica da amada de uma noite que poderia ter descoberto mais na frente se esperasse mais algum em tempo, culpa da ansiosidade. Ela tem o que o garoto de blusa escura (amigo) chama de "Arranque"...

Arranque é um termo usado para as pessoas que falam muito, e realmente na hora mesmo, fazem pouquissimo. Entrentanto esse termo é usado necessáriamente a fatos correlacionados a relações macho-femea, ou macho-macho ou femea-femea, ou macho-femea-fem... a vocês entenderam.

Então resolvi fazer uma musica a ela, talvez eu estaria pegando muito pesado. Entrentanto eu sou o tipo de pessoa que perde a chance mas não perde a piada (que clichê!). Fica então aqui a simplória letra feita a Aline, A Ninfomaniaca:

Aline, A Ninfomaniaca.
Andava cega de amor
Com seu namorado merda
Que me fazia o favor...

(ouve-se um riff rockabilly)

Aline, A Ninfomaniaca.
Andava cheia de amor
Mas pra mim não tem problema
Não tenho ciúme amor...

(mas alguns mimimi's musicais e fim)

Eu toquei esta musica pra ela. Riu pouco, diz que gostou, na verdade gostou porque a musica ficou muito boa e ela sabe que vai fazer sucesso e ela terá uma musica, tirando o fato de chama-la de Ninfomaniaca, claro. Apartir dai vi que mulheres, e digo mulheres não esteriotipando, mas um certo grupo que conheço, não são nada além do que nossas mentes nos dizem afirmativamente enquanto nos interrogamos, então por favor, ouçam-se!

Começo então a procurar outras das gostosas que encontrei por aí. Mas não se engane, eu ainda amo o amor, só que procurá-lo nem sempre é a melhor de encontrá-lo, certo?

Capitulo menos lirico, mas é a verdade. Eu escrevo a verdade do jeito que é, então ficou isto.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

As Crônicas de Sala de Aula (ao curso e tudo mais).

Acho que a desculpa do carnaval serve? Serve, serve...

Voltando então aos casos vou começar um pequena série de textos sobre experiências em aula. Uma coisa muito menos dicente do que imaginas, na verdade nada de instituições no momento. Apenas o bom apelo social que estes lugares propõe, uma pequena sociedade de menores infratores de familias de classe média-alta.

Era manhã, estava cansado e o sol da manhã é sempre péssimo aos olhos. Entrei com cuidado para não ser notado, tentei usar roupas mais comuns e tentei me confundir em meio aquele meio mundo de jovens. Sentei-me a cadeira de plástico esperando o real momento de entrar em sala de aula, sem deixar claro de observar o que talvez me esperasse. Achei bom o que vi...

Sala de aula comecei a analisar realmente. Uma gostosa vesga, uma gostosa astuta e uma gostosa tola. Escolhas meu amigo, um futuro que talvez possa ter volta, mas sem resposta congruente. Escolhi ficar na minha, observar primeiro antes de qualquer investida. Além do que parece que outros tentaram inicialmente e ficaram apenas no bate-e-rebate.

Lembro-me ainda que dois apaixonados biologicos se cutucavam enquanto conversavam ao olhar de uma das gostosas meio vesga. Sei que você deve imaginar que vesga é algo meio repudio, também pensei nisso inicialmente, porém o corpo dava margem para esquecer durante algum tempo este problema que depois de um olhadela já parecia minimo. Ela conhecia seu corpo, não foram poucas as vezes que notei isso com seus olhares e vezes que levantou-se da cadeira para fazer algo que nem eu, nem tantos outros se lembram.

Porém um menos causto me chamou atenção. Rapaz de camiseta de rock, calça jeans desbotada, cabelos lisos e meio longos, além de um oculos comum. Ele estava no meio mas não no centro, colocou-se de lado a proposito e isso me deu ideias, não parecia de todo mal e bem humorado. Amigo? Pupilo? Talvez...

Hora do dominó no intervalo de aulas, mesas de plástico soaram o barulho do vicio da vagabundagem e da falta de responsabilidade... Amém.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Capitulo I - Sobre o Blog ou Estudo Filosofico sobre a Metaescrita

Seria simples introduzir, prologar e enfim começar mais um blog, assim como tanto outros por aí, que sem duvidas parecem muito mais convidativos que este que vos observa e fala. A minha intenção não é ser convidativo, na verdade expulso-os de qualquer intervenção no blog, individualizo a mim mesmo como se na verdade pudesse me ouvir.

Seria bom, mas acho que também necessito de certa ajuda, como podem perceber. O máximo que contarei a vocês são algumas poucas historias, ocorridos, pensamentos e o fim. Quanto ao tranta a de ter seus momentos, mas não com prioridade, nem com desleixo.

Caso deva estar pensando no que realmente eu quis dizer com tudo isso, eu digo, acalme-se. Isto não é nada mais que nada, e a inutilidade dele é util a mim, quanto você que ler este blog a comentar. Porque de que vale escrever se ninguém ler, se não ouver comentários.

Se sou sozinho, maledicente, canastra... Não sei. Talvez um pouco do eu individual um pouco mais atinado, mas nada que seja assaz cansativo.


Ou pelo menos isso é o que eu espero...