Numa noite eis que o homem toma a verdade
que bate pesada em seu peito
a verdade do funeral do seu querido eu
o poeta que tanto amou, enfim morreu.
E nos seus olhos a dor tomada não expressa
ele apenas observa o caixão sendo velado
e o ultimo adeus aquele espelho
que pedia por ao menos um ultimo discurso
E assim eu disse:
Eu amei meu eu, com mais profundeza de ser
e este era minha segunda alma, a interior
Então neste ultimo momento de vertigem
frente ao espelho de minha propria essência
morro contigo e com meu amor.
(Eis que o homem se joga em direção ao espelho, ou como chamam, amor.)
domingo, 10 de outubro de 2010
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