quinta-feira, 21 de outubro de 2010

No Estado Nirvana

Oco da cabeça pensante, vazia...
Olhos pesados vendo o horizonte negro das palpebras
e de um balanço cadente de ombro
imaginando outra definição de mundo

De luzes alaranjadas dos postes a noite
da fissura pelos sentimentos orgásticos
fortes, enebrientes e impacientes
Espera que é melhor, espera.

Espero ou não espero?
E se eu puder contar que tu não tens medo?
Medo não, mas e gosto, tem?

O jeito é te perguntar de todo o jeito.
Posso te pedir pra se entregar como me pediram?
Eu quero muito te proteger.

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