Tô querendo sumir por uns tempos. Viajar pra bem longe onde não conheça ninguém e resolver me criar por ali. Levar talvez meu violão de lembrança e seguir caminho reto até canto algum. E esperar que ninguém me ache, nem me procure.
Tava pensando em perder meus amigos e nunca mais encontrar outra alguém que valorize, apenas pelo simples poder de não me ferir. E eu sei que isso é errado, e sei que não farei também. Porque infelizmente isso vai acontecer pelo simples poder de ser eu mesmo. Me pergunto agora porque afinal me pergunto o que eu sou, se tudo o que eu faço vem obviamente de mim.
Sempre fui eu mesmo, e ultimamente tenho me sentido tão adolescente clichêzinho com suas indagações, mas faz parte... de mim, do mundo.
Eu sempre digo a mim mesmo que não preciso de ninguém, posso me suster até encontrar alguém realmente possivel e completo. Mas também acho que isso é um erro, e dos grandes. Não posso me auto-afirmar me submetendo, me ignorando, mentindo? E eu minto constantemente, e até acho graça das reações dos outros mediante aos fatos não verdadeiros que digo. E finjo, não digo nada. Apenas interpreto, e me interpreto para parecer a verdade e a condição.
Mas que sono, que madrugada, que cabelo horroroso...
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
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