Sorri como quem vê uma figura
Quem vê a alma do amor chegando
E de todo se entrega desterrando
O fundo cálido de triunfo que me procura
Mas este passa, some.
E o sorriso se desfaz em pranto
E as lágrimas não fazem ver
Os instantes da consumação
Os olhos embaçados não deixam,
Eu tento enxugá-los, mas são muitos.
E tu me dizes, sou feliz.
E eu? E eu?
Ora! Poetas sofrem e eu morro...
Faço da minha dor a pior das mortes.
Daquela que ainda se vive, e não vive?
Vive. Vive-se por viver.
E tu me dizes, abri ao homem certo.
Então só posso sorrir
Sorrir com o choro dos poucos
Pois sei que este homem não sou eu.
Mas eu acordei hoje com uma vontade estranha
E com idéias não menos estranhas
Senti vontade hoje de dizer, amo-te.
E de fazer tudo ser perfeito...
Como nunca fora antes.
domingo, 13 de junho de 2010
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